quinta-feira, 2 de junho de 2011

Curiosidades Sobre Métodos Anticoncepcionais




Mito 1: A mulher não engravida na primeira relação.
Quando uma mulher ou adolescente menstrua, isto significa que ela ovulou. E, se ela ovula, está com suas funções reprodutivas normais.
Mesmo que o corpo de uma adolescente ainda não esteja plenamente desenvolvido para sustentar uma gravidez, ela pode acontecer desde a primeira ovulação (que ocorre cerca de 15 dias antes da primeira menstruação).

Mito 2: A tabelinha é um método seguro.
Este método, que consiste numa tabela que prevê o dia da ovulação, não é seguro, pois o ciclo menstrual não é totalmente previsível, mesmo que seja regulado.

Mito 3: É preciso interromer o uso da pílula.
Atualmente, não há motivos médicos que justifiquem esta prática. Já está demonstrado que os chamados “descansos” da pílula, isto é, a interrupção de seu uso por alguns meses, perodicamente, não são necessários - a não ser, é claro, que o casal esteja planejando uma gravidez.
O “descanso” era recomendado para as pílulas antigas, que tinham doses de hormônios muito mais altas do que as pílulas atuais.

Mito 4: O coito interrompido é um método seguro.
O coito interrompido, ou o famoso “gozar fora”, é um dos métodos anticoncepcionais mais antigos, mas também um dos menos seguros que existem.
Todos sabem que, para haver a gravidez, é necessário que haja um óvulo e um espermatozóide. O que poucas pessoas sabem é que o sêmem não é o único meio através do qual o homem expele seus espermatozóides: o líquido lubrificante produzido pelo homem antes da ejaculação também está cheio de espermatozóides, e o homem não tem nenhum controle sobre sua produção.

Mito 5: É possível ficar grávida na amamentação.
Para que a mulher tenha uma proteção eficaz durante a amamentação, é preciso haver certas características combinadas:
- A menstruação não pode ter voltado depois do parto;
- A produção de leite deve ser muito grande e, para isso, o leite deve ser a única fonte de alimento do bebê, o que significa que o método só é seguro até seis meses depois do parto.

Mito 6: Tendo orgasmo, a mulher não engravida.
O fato de uma mulher ficar grávida depende única e exclusivamente da implantação de um óvulo fertilizado em seu útero, o que independe do prazer alcançado durante o ato sexual. Por isso, nem a ovulação nem a fixação do óvulo fecundado no útero tem qualquer relação com o orgasmo.

Mito 7: A pílula anticoncepcional provoca câncer.
Desde que a pílula anticoncepcional entrou no mercado, há cerca de 40 anos, incontáveis pesquisas foram feitas sobre sua possível relação com o câncer, e nada foi encontrado.
Para obterem licença de comercialização, todos os medicamentos são submetidos a múltiplos testes de eficácia, segurança e toxicidade. Tais investigações levam vários anos, e os testes são feitos em laboratórios, em animais e em grupos controlados de pacientes.
Ao contrário do que se pensa, o que está provado é que a pílula tem efeitos benéficos na prevenção de alguns tipos de câncer. Veja alguns benefícios que podem ser trazidos pelo uso da pílula:
-Diminuição do risco de câncer de ovário;
-Diminuição do risco de câncer de endométrio;
-Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica.

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