sábado, 30 de novembro de 2013

1º de dezembro - Dia Mundial do Combate a AIDS


História da AIDS no Brasil
O primeiro caso de AIDS no Brasil foi relatado em 1980 quando ninguém ainda sabia nada sobre a doença, porém achavam que era uma doença que atingia apenas homossexuais. Mas em 1982 surgiram casos em heterossexuais, bebês, hemofílicos, receptores de transfusão de sangue e usuários de drogas, e assim a nova síndrome passa a ser relacionada ao sangue e denominada de AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Humana.
A primeira campanha de combate a AIDS foi realizada em setembro de 1983, Programa de Controle e Prevenção da AIDS do Brasil, no Estado de São Paulo.
Já em 1985, chega ao mercado americano um teste para diagnóstico do HIV que poderia ser utilizado nos bancos de sangue, mas seu alto custo, impossibilitou seu uso em um primeiro momento e assim várias vidas foram perdidas até que se passasse a utilizá-lo em larga escala.
Contudo em 1988 foi instituído o dia 1º de Dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, com o tema: “Junte-se ao esforço Mundial”. Desde então várias são as campanhas realizadas bem como novas pesquisas a fim de  aprimorar o tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas com o vírus.
HIV/AIDS
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Transmissão
Ações em que o vírus HIV é trasmitido:
- Transfusão de sangue;             
- Compartilhar agulhas e seringas com sangue contaminado pelo vírus HIV.
- Transplante de órgãos.
- Uso de instrumentos perfurantes e cortantes contaminados.
- Tatuagens com material não esterilizado.
- Gravidez e parto.
- Pelo leite materno na amamentação.
- Pelo contato sexual
·         Sexo oral;
·         Sexo anal;
·         Sexo vaginal;
Ações em que o vírus HIV NÃO é transmitido:
- Conversar
- Tomar banho junto
- Fazer carinho
- Abraçar
- Dar a mão
- Beijar
- Comer junto
- Nadar na mesma piscina
- Usar a mesma privada
- Usar os mesmos copos e talheres
- Nas maçanetas das portas
- Nos bancos de ônibus
DIAGNÓTICO
O diagnóstico pode ser dado, pelo pedido de exame de sangue ou mesmo pelo teste rápido disponível. Lembrando que o pedido de sorologia para HIV só pode ser pedido com autorização da pessoa, assim jamais poderá ser realizado sem seu expresso consentimento. São exames gratuitos oferecidos pelo SUS.
 TRATAMENTO
O tratamento é fornecido GRATUITAMENTE  pelo SUS.
Assim um acompanhamento multiprofissional periódico e a adesão da pessoa se faz necessário e é essencial, para um melhor prognóstico da doença.
Visto que a terapia medicamentosa com antirretrovirais prescrita de forma individual pelo médico para cada pessoa, pode oferecer vários eventos adversos a pessoa em tratamento, e também a falta de adesão da pessoa pode vir a prejudica-la, pois pode acelerar o processo de resistência do vírus no organismo e dificultar o tratamento.
Contudo a melhor opção é realizar exames periódicos e acompanhar a progressão da doença.
É direito de todo cidadão fazer o exame anti-HIV.
 É dever de todo cidadão saber cuidar de si e dos seus parceiros.
USE PRESERVATIVO!!!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Educação em sexualidade: os agentes e os saberes de adolescentes em conflito com a lei

Educação em sexualidade: os agentes e os saberes de adolescentes em conflito com a lei

Objetivos: Este estudo é resultado da pesquisa que  buscou conhecer as Representações Sociais de adolescentes em conflito com a lei sobre  sexualidade, identificar os comportamentos relativos à sexualidade, a educação em sexualidade recebida e as subjetividades do tema.  
Métodos: Estudo qualitativo com nove adolescentes do sexo feminino em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto. Foram utilizados os pressupostos das Representações Sociais e a  coleta dos dados se deu por meio de entrevista com quatro questões norteadoras. 
Resultados: Os dados foram organizados numa figura das Representações Sociais em que o maior sistema periférico concentrou-se na educação em sexualidade com tipos de agentes e informação. 
Conclusão: Ficou perceptível que as Representações Sociais das adolescentes  considerou a sexualidade como o resultado da educação recebida por seus agentes. Os comportamentos sexuais mostraram o aprendizado reelaborado no contexto, revelando a importância para elas de estar na “normalidade”, aprendida com os roteiros sexuais entre pares, instituição socioeducativa, escola, mulheres da família, parceiros, revistas e no cotidiano. A instituição socioeducativa ganhou grande importância no papel educativo estando à frente da escola e da família. Os pares mostraram maior influência na aprendizagem da sexualidade, porém, onde também circulam informações incorretas e tabus. A sexualidade das adolescentes está representada por alicerces de vergonha, medo, diferenças de gênero sobre prazer, liberdade sexual, moralismo e uma visão negativa sobre a sexualidade feminina.  As Representações Sociais estão ancoradas no discurso do século XVIII sobre uma sexualidade marcada pela égide médico-higienista transmitidas e reforçadas pelas subjetividades pelos agentes da educação em sexualidade.

Por: Ma. Silvia Piedade de Moraes e Dr. José Roberto da Silva Brêtas.



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sexualidade e Educação em Sexualidade de Meninas em Conflito com a Lei

Sexualidade e Educação em Sexualidade de Meninas em Conflito com a Lei

O artigo apresenta resultados da pesquisa intitulada “Sexualidade e gênero de meninas em conflito com a lei”  no que tange aos seus aprendizados da sexualidade. Mostra os impactos de um aprendizado negativo de sexualidade para as mulheres. 

Por: Ma. Silvia Piedade de Moraes e Dr. José Roberto da Silva Brêtas.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Garantias legais em Educação e Saúde para o Desenvolvimento Saudável da Sexualidade

Garantias legais em Educação e Saúde para o Desenvolvimento Saudável da Sexualidade

Este artigo foi apresentado no V Congresso Mundial pelos direitos da Infância e Adolescência na Argentina e apresenta onze leis nacionais  que asseguram direitos sexuais e reprodutivos aos adolescentes.

Por: Ma. Silvia Piedade de Moraes e Dra. Maria Sylvia de Souza Vitalle.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Direitos sexuais e reprodutivos na adolescência

Direitos sexuais e reprodutivos na adolescência

O artigo trata do levantamento e análise de oito legislações nacionais  no âmbito da educação e da saúde que garantem aos adolescentes  direitos sexuais e reprodutivos para a vivência saudável da sexualidade.

Por: Ma. Silvia Piedade de Moraes e Dra. Maria Sylvia de Souza Vitalle.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

GECOPROS no Congresso WAS

CONGRESSO MUNDIAL DA WAS (WORLD ASSOCIATION FOR SEXUAL HEALTH)

Dos dias 21 a 24 de setembro os integrantes do GECOPROS, Profª Ma. Maria Jose Dias de Freitas, Profª Ma. Silvia Piedade de Moraes e o Profº Me. Luiz Fabiano Zanatta estiveram representando o grupo no Congresso Mundial da WAS (World Association for Sexual Health) em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, apresentando os resultados de pesquisas produzidas junto ao GECOPROS, por meio de comunicação oral.

Temas:
Social Representation of sexuality in school routine based on narratives of public school teachers of the city of São Paulo. Autor (s): Maria José Dias de Freitas; José Roberto Brêtas

Socio-Historical and cultural influence in the sexuality construction of teenagers from a social movement in Brazil.  Autor (s): Luiz Fabiano Zanatta; José Roberto Brêtas; Lívia Borghi Possetti

Sexuality education: the agents and the knowledge of adolescents in conflict with the law. Autor (s): Silvia Piedade de Moraes; José Roberto Brêtas

Para mais informações acesse: The Journal of Sexual Medicine 





Livro Sexualidades

SINOPSE

Este livro é resultado do acúmulo de experiências adquiridas ao longo dos anos junto aos adolescentes e professore de ensino fundamental e médio, e atividades de ensino, pesquisa e extensão, principalmente as discussões junto ao GECOPROS/UNIFESP. A organização dos capítulo obedeceu a fundamentos simples, como trazer assuntos complexos para uma linguagem acessível e de fácil  compreensão, abranger as questões que entendemos como essenciais no universo das sexualidades. Com esse conteúdo esperamos contribuir para a ampliação do conhecimento a cerca do ser humano e influenciar na qualificação de professores de ensino fundamental e médio, pais, profissionais e estudantes das áreas da educação e saúde, e também de todos os interessados pela temática.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dia de Combate a Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes




Esta data foi escolhida em memória a menina de 8 anos de idade sequestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, que foi drogada, espancada e estuprada. Sua morte ainda causa muita comoção e assim este dia vem para lembrar a cada um de nós de nossa responsabilidade para com nossas crianças e adolescentes.

A Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional - sancionou o projeto lei em maio de 2000,

Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil

Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.