quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Previna-se, use camisinha!


"O uso do preservativo é uma questão de hábito, ou seja, incluir esse cuidado consigo mesmo e com o (a) parceiro (a)! Aquela frase "transar de camisinha é como chupar bala com papel" não procede mais, pois como explica o artigo na postagem anterior, o material da camisinha é muito bem desenvolvido e não causa menos sensibilidade para o garoto / homem ou garota / mulher, muito pelo contrário, a sensação daquela parte do corpo que é estimulada fica protegida contra alguma DST (doença sexualmente transmissível) ou gravidez num momento que não é adequado, permitindo, assim, maiores possibilidades de aproveitar o momento da relação sexual! O uso da camisinha hoje em dia, com toda essa tecnologia que mantém perceptível a sensibilidade, é uma questão que envolve conhecer novas formas de descobrir o prazer do próprio corpo e do corpo do outro, com o respeito e cuidado a si mesmo e ao outro, que envolve o amor prórpio e a consideração pelo outro, protegendo e, principalmente, trazendo tranquilidade na descoberta e aproveitamento do prazer sexual sem a preocupação das consequências que não são planejadas!"

Texto: Maila (Gecopros).

Como é produzido o preservativo?


A matéria-prima da camisinha é o látex, extraído dos pés de seringueiras. Mas o látex usado para produzir camisinhas não chega à fábrica exatamente como saiu da floresta: para ganhar mais elasticidade, ele é filtrado até ficar com 60% de borracha, o dobro do original - o resto é basicamente água.

Apesar de chegar à fábrica com elasticidade, o látex precisa ganhar mais resistência. É isso o que faz o processo de vulcanização. O processo consiste em adicionar enxofre e algumas outras substâncias químicas ao látex, e submeter a mistura a altas temperaturas - o calor acelera a reação.

No tanque de imersão, o preservativo ganha "cara" de preservativo. Para isso, são usados moldes de vidro que, depois de serem lavados e secos, são imersos em um tanque cheio de composto de látex (com resistência e elasticidade aumentadas). Dali, ele passa por uma estufa para secar, e passa por outra imersão e outra estufa, que reforçam a camada de látex.

Ainda no molde, a camisinha em estado bruto segue na linha de montagem. Primeiro, passa por escovas rotativas, como aquelas de lava-rápido, que formam a bainha na boca do preservativo, deixando-o pronto para a secagem final em uma grande estufa. Ali vai embora toda água presente na matéria-prima e a borracha, enfim, fica dura.

 Próxima etapa é a de lixiviação. Uma máquina mergulha a camisinha (ainda no molde) dentro de um tanque cheio de produtos químicos para eliminar partículas ruins que podem eventualmente causar alergia ou desconforto aos usuários. Tanto substâncias originais do látex quanto produtos adicionados na vulcanização são eliminados nesse processo.

Um jato de água apontado para a bainha tira o preservativo do molde, lançando-o direto em uma esteira. O molde volta ao seu ciclo, passando pela lavagem, e a camisinha passa por um banho de talco, sílica ou amido de milho, que acabam com sua consistência grudante. Depois disso, ela é seca novamente e está pronta para os testes de qualidade.

Os testes de qualidade são obrigatórios e detalhadamente regulados por normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Absolutamente todos os preservativos passam pelo teste de furos: uma corrente elétrica é aplicada sobre a camisinha e se a energia não correr através da sua superfície é sinal de que não existem furos.

A máquina que faz o teste elétrico joga a camisinha na esteira, já enrolada e pronta para receber uma gotícula de lubrificante e ser embalada. Algumas amostras são encaminhadas a outros testes obrigatórios, como o de insuflação de ar (são analisados os limites de pressão e volume) e o teste líquido (um jato de água enche a camisinha até seu limite).

O último teste quem faz é você. Lembre-se de que, apesar de todos os cuidados tomados durante a produção, se não colocar a camisinha com cuidado e de forma certa, a mesma pode estourar.

FONTE: modificado de mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-feita-a-camisinha