sexta-feira, 22 de junho de 2012


Entre no site da revista AQUI.

A revista Simples Assim nasceu da necessidade do mercado em ter uma publicação voltada ao público LGBT. Até então, as revistas que circulavam antes da Simples Assim continham um forte apelo sensual. Uma pesquisa feita pela Editora Nova Gestão, com 2.300 gays pela Internet, entre setembro e outubro de 2011, apontou uma grande carência por informação de qualidade, cultura, diversão e lugares onde os homossexuais poderiam frequentar sem preconceito.

A Simples Assim, é a primeira revista brasileira focada na difusão de conteúdo de qualidade que surge para suprir uma necessidade do público: a informação!

A publicação tem seu foco no público LGBT, mas também pode ser lida por pessoas heterossexuais que simpatizam com a causa, buscando mais conhecimento e muita informação. Com uma diagramação clara e textos inteligentes, a Simples Assim busca informar com qualidade um público estimado em 18 milhões de brasileiros.

FONTE: http://www.revistasimplesassim.com/empresa.php

Pesquisadores italianos criam novo coquetel contra Aids


Uma equipe de pesquisadores italianos do Instituto Superior de Saúde (ISS) concluiu um tratamento novo baseado em um coquetel de drogas que "educa" o sistema imunológico a controlar o vírus da Aids na ausência de uma terapia farmacológica.

Testes em macacos deram resultados excelentes e o início das experimentações em seres humanos só depende de financiamentos.

O alcance do estudo italiano, publicado hoje, é notável: na prática, abre a possibilidade para que os portadores do vírus HIV interrompam definitivamente o tratamento farmacológico.

Liderados por Andrea Savarino, os cientistas desenvolveram um coquetel específico de medicamentos que, administrados por um período limitado de tempo, foi capaz de induzir o organismo animal ao autocontrole da infecção.

"Nós administramos o coquetel nos macacos durante seis meses antes de suspender o tratamento. Há nove meses, os primatas, que já não recebem remédios, estão sob observação e respondendo bem. É um dado positivo, posto que meses de vida em macacos correspondem a muitos anos em humanos", observou Savarino.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/06/21/pesquisadores-italianos-criam-novo-coquetel-contra-aids.htm

domingo, 17 de junho de 2012

Superbactéria de gonorreia se espalha pela Europa


As cepas de uma "superbactéria" de gonorreia foram responsáveis por quase um em cada dez casos da doença sexualmente transmissível em 2010, mais do que o dobro da taxa do ano anterior, disseram autoridades sanitárias em 11 de junho de 2012.

As cepas resistentes a drogas também estão se espalhando pelo continente, advertiram as autoridades. Elas foram encontradas em 17 países europeus em 2010, sete a mais do que no ano anterior.

A gonorreia foi a segunda infecção sexualmente transmissível (DST) mais comum na Europa em 2010, com mais de 32 mil infecções, indicaram dados do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), com sede em Estocolmo.

Embora a clamídia seja a DST mais registrada, com mais de 345 mil casos, o diretor do ECDC ressaltou que a gonorreia apresenta uma "situação crítica".

Marc Sprenger afirmou que o aumento dos casos de cepas de superbactérias indica que há o risco de a gonorreia se tornar uma doença sem tratamento no futuro próximo.

A proporção de casos de gonorreia com resistência ao antibiótico recomendado para tratar a doença, a cefixima, subiu de 4% em 2009 para 9% em 2010.

O relatório do ECDC segue-se à advertência da Organização Mundial da Saúde de que as formas intratáveis da gonorreia resistente a drogas estão se disseminando pelo mundo.

A gonorreia é uma infecção bacteriana que, se deixada sem tratamento, pode provocar doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica, morte fetal, infecções oculares graves em bebês e infertilidade em homens e mulheres.

Ela é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo e é mais prevalente no sul e sudeste asiático e na Ásia Subsaariana.

Apenas nos Estados Unidos estima-se que o número de casos por ano seja de cerca de 700 mil, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O surgimento da gonorreia resistente a drogas é causado pelo acesso não regulamentado e pelo uso excessivo de antibióticos, que ajuda a alimentar mutações genéticas da bactéria.

"Especialistas em saúde pública e médicos devem estar cientes da situação crítica atual e ficar vigilantes para fracassos do tratamento", disse Sprenger em um comunicado.

Os especialistas afirmam que a melhor maneira de reduzir o risco de desenvolver uma resistência ainda maior - além da necessidade urgente de desenvolver drogas novas - é diagnosticar a doença de forma precisa e rápida e tratá-la com combinações de dois ou mais tipos de antibióticos ao mesmo tempo.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/reuters/2012/06/11/superbacteria-de-gonorreia-se-espalha-pela-europa.htm

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês


Com apenas um ano de idade, Katakane ri e brinca nos braços da mãe soropositiva, enquanto um médico tenta examinar a menina no maior hospital público da África do Sul, em Soweto.

São apenas exames de rotina. A menininha é saudável, graças a um tratamento que salvou milhares de bebês nascidos de mães portadoras do vírus causador da Aids.

"Minha bebê está ótima! Ela brinca, diz 'papai, mamãe'. Sim, ela está bem, está ótima", contou, radiante, Nandi (nome fictício), de 32 anos, comentando o alívio que sentiu quando soube que a filha não tinha sido infectada com o HIV.

Dois anos atrás, enquanto estava grávida, Nandi ingressou em um programa de saúde pública concebido para evitar que mães soropositivas infectassem seus bebês com o vírus.

O tratamento salvou até 70.000 crianças ao ano, segundo autoridades, uma grande história de sucesso diante das quase seis milhões de pessoas que vivem com HIV e Aids no país.

Grávidas fazem o teste em clínicas de pré-natal, relatou a pediatra Avi Violari, no hospital Chris Hani Baragwanath, de Soweto.

"Se ela está contaminada com HIV, então oferecemos aconselhamento intensivo. E oferecemos tratamento durante a gravidez", explicou, enquanto crianças se penduram nas cadeiras azuis da unidade de pesquisa, aguardando os pais que fazem testes ou tratamento.

As mães soropositivas recebem medicamentos antirretrovirais (ARV) durante a gravidez e após o nascimento, e possivelmente uma dose extra durante o trabalho de parto, dependendo a evolução o vírus. Tudo de graça.

Os remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair HIV através do cordão umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.O recém-nascido também recebe algumas gotas de ARV em xarope, como um reforço para combater a infecção.

O êxito do tratamento tem sido uma bênção em um país onde metade dos 50 milhões de habitantes vive com menos de US$2 por dia. Embora os antirretrovirais tenham reduzido o perfil da Aids de doença mortal a crônica nos países mais ricos, permitindo aos infectados manter um estilo de vida normal, o mesmo não ocorre nos países mais pobres, onde a sobrevivência pode ser uma luta cruel e diária em busca de alimentação e medicamentos adequados.

Até uma década atrás, a África do Sul também era notoriamente resistente a fornecer medicamentos anti-Aids para as grávidas. O ex-presidente Thabo Mbeki, no poder na época, despertou críticas em todo o mundo por questionar se o HIV causava a Aids, bem como os diagnósticos e remédios ocidentais no combate ao vírus. Em 2002, no entanto, a Corte Constitucional determinou que os antirretrovirais fossem disponibilizados de graça para futuras mães com HIV.

Atualmente, o programa sul-africano de ARV foi além das grávidas e agora é oferecido a 1,3 milhão de pessoas, constituindo-se o maior programa do tipo no mundo.

Antes do lançamento do programa "Prevenção da Tranmissão de Mãe para Filho (PMTCT, em inglês)", quase um terço dos bebês do país nascia com HIV, contraído de suas mães. As taxas de infecção agora caíram para menos de 4%, segundo números oficiais divulgados no ano passado.

"É inacreditável como as taxas de transmissão caíram. É realmente dramático", disse na capital, Pretória, Theresa Rossouw, doutora chefe em HIV do país.

"O programa PMTCT é o carro-chefe do governo sul-africano. É algo sobre o que eles podem dizer, 'Nós lideramos este programa'", disse Thapelo Maotoe, médica na agência de ajuda americana USAID, que financiou com mais de US$3,3 bilhões o tratamento contra HIV/Aids na África do Sul desde 2004.

Os resultados representam uma boa notícia em um país onde a metade dos bebês soropositivos não consegue chegar aos cinco anos de idade, por causa da pobreza generalizada.

POR: Johannes Myburgh, em Soweto (África do Sul)
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2012/05/31/tratamento-contra-aids-na-africa-do-sul-reduz-infeccoes-em-bebes.htm