Um levantamento feito pelo Instituto Guttmacher, dos Estados Unidos, mostrou que leis severas contra o aborto não reduzem a prática. Pelo contrário: as taxas mais altas de aborto foram constatadas justamente em regiões com legislação restritiva. Na América Latina, que tem relativamente o maior número de abortos do mundo, a maioria dos países proíbe a prática. Em 2008, 32 em cada mil mulheres latinas (de 15 a 44 anos) fizeram aborto. Na África a taxa foi de 29 a cada mil mulheres e na Europa Ocidental – que tem a legislação mais permissiva – o índice foi de 12 em cada mil.
Por outro lado, a quantidade de abortos caiu. Em 2008, cerca de 28 mulheres em cada mil interromperam a gravidez, em comparação a 35 a cada mil em 1995. Mas a proporção de abortos feitos em condições que apresentam riscos às mulheres cresceu de 44% para 49% entre 1995 e 2008. Na África, a taxa de abortos de alto risco para a vida da mulher chega a 97%, seguido pela América Latina (95%), Ásia (40%), Oceania (15%), Europa (9%) e América do Norte (menos que 0,5%).
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