segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dúvida Corpo Masculino

Tenho 16 ano e meu pênis mede 13cm ereto. Isto é normal?

O tamanho do pênis varia muito de homem para homem. O crescimento do pênis inicia-se com a puberdade e acontece até aproximadamente 18 anos. Alguns rapazes apresentam tal crescimento um pouco mais acelerado que outros, e alguns um pouco mais lento. Não há anormalidade alguma em apresentar um pênis ereto de 13 cm com 16 anos de idade.
Esperamos ter ajudado, Gecopros.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Liberdade religiosa x direitos reprodutivos nos EUA: a maioria se faz ouvir

A cúpula da Igreja Católica declarou guerra ao presidente dos Estados Unidos em função de uma norma elaborada na área da saúde. Barack Obama está sendo pressionado para reverter uma regulamentação de saúde que exige que as universidades e hospitais católicos, como todos os empregadores, forneçam anticoncepcionais às mulheres que tenham cobertura médica através de seus planos de saúde. O artigo é de AmyGoodman.

A cúpula da Igreja Católica lançou o equivalente a uma guerra santa contra o presidente Obama. O arcebispo Timothy Dolan fez um chamado aos membros da Igreja para que digam "a seus líderes eleitos que querem o restabelecimento do direito à liberdade religiosa e de consciência e que querem a anulação da normativa sobre a anticoncepção". Obama está sendo pressionado para reverter uma regulamentação de saúde que exige que as universidades e hospitais católicos, como todos os empregadores, forneçam anticoncepcionais às mulheres que tenham cobertura médica através de seus planos de saúde.

Bill Donohue, da Liga Católica, afirmou: “Vamos combater isto com processos, com decisões judiciais e, por que não, talvez também nas ruas”. Depois que a fundação Susan G. Komen Race for the Cure reverteu sua decisão de suspender o financiamento à organização de planejamento familiar Planned Parenthood após as críticas recebidas, o governo de Obama deveria ouvir a maioria dos estadunidenses: os Estados Unidos, inclusive os católicos, apóiam fortemente os direitos reprodutivos.

Rick Santorum captou a atenção dos meios de comunicação esta semana após sua vitória em três estados. Exatamente uma semana antes das eleições primárias, no dia 31 de janeiro, a Associated Press divulgou a noticia de que a fundação Susan G. Komen Race for the Cure, uma organização dedicada à prevenção do câncer de mama que conta com fundos de dois bilhões dólares anuais, havia adotado políticas tendentes a negar financiamento às clínicas que formam parte do programa Planned Parenthood para realizar pesquisas vinculadas ao câncer de mama, em particular a mulheres que carecem de seguro de saúde.

Uma das principais responsáveis da decisão foi a nova vice-presidenta da Komen, Karen Handel, cuja campanha como candidata a governadora da Geórgia em 2010 incluía em sua plataforma política a retirada do financiamento a Planned Parenthood. As reações não demoraram a chegar: foram amplas e implacáveis. No dia 3 de fevereiro a Komen reverteu sua decisão e no dia 7 de fevereiro Handel renunciou à Komen.

A isto se somou a noticia de que o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos fez pública uma regulamentação que exige dos planos de seguro de saúde oferecidos pelos empregadores que forneçam métodos anticoncepcionais. Esta decisão intensificou ainda mais a polêmica. Para completar, no dia das eleições primárias, o Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos Estados Unidos revogou a controversa Proposição oito, que proibia os matrimônios entre pessoas do mesmo sexo no estado da Califórnia.

Para Santorum, que enfrenta Mitt Romney nas primárias, foi a “melhor de três”. Como católico conservador e pai de sete filhos, Santorum trava há longa data uma guerra cultural que se centra no casamento, o aborto e o sexo. Inclusive chegou a comparar em uma ocasião a homossexualidade com a selvageria.

Segundo o independente Guttmacher Institute, que estuda temas relacionados com a saúde reprodutiva em nível mundial, nos Estados Unidos “de todas as mulheres que mantiveram relações sexuais, 99% utilizou um método anticoncepcional alternativo ao planejamento familiar natural. Esta cifra permanece praticamente invariável no caso das mulheres católicas (98%)”. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Público de Pesquisa Religiosa, 58% dos católicos considera que os empregadores deveriam oferecer planos de assistência de saúde a seus empregados que incluam a cobertura de métodos anticoncepcionais.

Os ativistas católicos que reconhecem o amplo uso da anticoncepção entre seus fiéis apesar da proibição oficial sugerem que as mulheres podem aceder aos métodos preventivos “em qualquer outro lugar”. E se não podem pagar? Loretta Ross, coordenadora nacional do SisterSong, Coletivo pela Justiça Reprodutiva das Mulheres de Cor, me disse: “Esta norma realmente permite que as mulheres de baixa renda que dependem da assistência de saúde tenham aceso ao controle de natalidade, as mulheres negras, em particular. E também é preciso assinalar que a liberdade de religião também implica liberdade da religião e se alguém não quer usar métodos anticonceptivos, não está obrigado a comprar nem a usar. Mas não impeça o acesso a outras mulheres que querem utilizar e que não podem pagar por eles”.

Uma solução possível ao debate vem de um lugar inesperado. Michael Brendan Dougherty, comentarista católico, estava na igreja há duas semanas quando escutou o padre ler a carta do Arcebispo Dolan que incentiva os católicos a se oporem ao presidente. Dougherty, que apóia a oposição da igreja à regulamentação sobre anticoncepção, me disse que um sistema de saúde de pagador único resolveria o problema: “Resolveria este problema da consciência em particular, como aconteceu na Europa. Os arcebispos não gostam que o governo subvencione o aborto nem a anticoncepção, mas não estão completamente enfurecidos porque não lhes pedem que cooperem formalmente com coisas que consideram pecaminosas”.

Loretta Ross está de acordo com a implementação de um sistema de saúde de pagador único, mas também lançou uma advertência: “Não se metam em nossos dormitórios, saiam desta conversa com a que tentam simplesmente esconder sua guerra contra as mulheres, primeiro com toda esta retórica sobre a liberdade religiosa e o cuidado do embrião, mas não somente, já que agora o ataque contra a anticoncepção também sustenta que se está atacando o bebê que ainda não foi concebido... Não vamos ficar de braços cruzados. E como demonstrou a luta contra a Fundação Komen, somos uma força que tem suas armas. E vamos trabalhar para fortalecer a postura do Presidente Obama de apoiar o acesso aos métodos anticoncepcionais”.

(*) Denis Moynihan colaborou na produção jornalística desta coluna.
Tradução: Libório Junior
FONTE: http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19603

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pesquisa aponta mudanças no perfil da Aids em São Paulo

Queda drástica da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes colaboram para que o atendimento seja diferente, baseado no diagnóstico de vulnerabilidade

A disponibilização do acesso universal e gratuito ao diagnóstico e tratamento da Aids em São Paulo a partir de 1996 resultou em uma queda de, em média, 30% da mortalidade e em um aumento de 50% na prevalência (número de pessoas vivendo com a doença) no estado nos últimos anos. 
Essa queda drástica da mortalidade e aumento da sobrevida de pacientes com Aids está mudando o perfil da doença e provocando mudanças nas estratégias de atendimento dos pacientes em São Paulo, que tende a se tornar muito diferente da que o sistema de saúde conhecia e estava acostumado a lidar.
As constatações são de um projeto realizado por pesquisadores de quatro instituições no Estado de São Paulo, incluindo as Faculdades de Medicina e Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Saúde e a Coordenação Estadual de DST/Aids da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Financiado pela FAPESP por meio do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas, o objetivo do estudo foi criar uma sistemática de diagnóstico de vulnerabilidade à Aids em São Paulo por meio da seleção de indicadores sociais, individuais e programáticos, com a finalidade de identificar comunidades e segmentos populacionais em áreas geográficas no estado que devem merecer políticas públicas e intervenções específicas.
Para isso, os pesquisadores avaliaram o impacto da introdução dos antirretrovirais altamente potentes no estado a partir de 1996, analisando três indicadores epidemiológicos: taxa de mortalidade, prevalência e incidência (número de casos novos).
Alguns dos principais apontamentos do estudo foram que, em função da introdução do programa, houve uma queda da mortalidade por Aids em todo o Estado de São Paulo e a incidência também passou a cair a partir de 1998.
“Entre 1998 e 2005, que foi o último ano que analisamos, a queda da taxa de mortalidade foi de, em média, 30% e, dado que o tratamento não cura, verificou-se um aumento da prevalência de cerca de 50%. Também houve uma melhora da qualidade de vida dos pacientes”, disse Eliseu Alves Waldman, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.
De acordo com o pesquisador, de modo geral, o programa estadual de prevenção e controle de DST/Aids tem sido bem-sucedido em 93% dos municípios paulistas que apresentam casos de Aids. Entretanto, o desempenho do programa não é igual em aglomerados urbanos pequenos, médios e grandes.
O programa apresenta desempenho melhor nos centros urbanos médios e grandes, que dispõem de melhores serviços de assistência básica à saúde, maior número de serviços especializados e onde os níveis de escolaridade da população são mais elevados, o que aumenta a probabilidade de diagnóstico precoce e introdução do tratamento.
Já nos municípios muito pequenos, que correspondem a, aproximadamente, 5% das regiões analisadas no estudo, os resultados do estudo apontam a necessidade de estratégias específicas de intervenção.
“São municípios tão pequenos que, muitas vezes, não dispõem de serviços próprios de atendimento especializado e o diagnóstico e tratamento dos casos acabam sendo tardios”, explicou Waldman. “Para isso, há tentativas de se trabalhar com consórcios, em que um ambulatório especializado atenderia um conjunto de pequenos municípios.”
Na Grande São Paulo, por exemplo, que foi uma das áreas homogêneas estudadas na pesquisa, a taxa de mortalidade e incidência de Aids nos últimos anos caiu, aproximadamente, 60%, e houve um aumento mais acentuado da prevalência.
“Esses resultados são equivalentes aos dos programas de prevenção e controle de Aids/DST desenvolvidos nos principais centros urbanos norte-americanos e europeus”, destacou Waldman.

Mudança de perfil

Segundo Waldman, entre alguns dos resultados mais bem-sucedidos do programa paulista estão a expressiva diminuição da transmissão vertical (de mãe para filho) no Estado de São Paulo e um aumento da sobrevida de pacientes que já nasceram infectados.
Em todas as regiões do estado, incluindo os pequenos municípios e com maior predominância nos grandes centros, os pesquisadores verificaram que, em consequencia da ampliação da sobrevida, houve aumento no número de adolescentes e adultos jovens vivendo com Aids, que representam um tipo de paciente muito diferente dos que os serviços de assistência à saúde conheciam e estavam acostumados a lidar.
Isso, segundo Waldman, implicará a necessidade de políticas públicas que promovam o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de atendimento adequado a esse tipo de paciente no sistema público de saúde paulista.
“Será preciso acompanhar não só os efeitos colaterais dos antirretrovirais nesses pacientes, mas, à medida que se tem mais pessoas sendo tratadas por longos períodos, precisaremos ter laboratórios que acompanhem, por exemplo, o surgimento de resistência às drogas, que é algo que tem que ser monitorado porque isso implica, muitas vezes, mudanças nos esquemas terapêuticos”, disse.
Outra constatação do estudo foi que a queda da mortalidade por Aids entre pessoas acima de 50 anos não ocorreu de forma tão intensa como a observada entre jovens, indicando que esse grupo também necessita de cuidados especiais de profissionais e serviços ambulatoriais e demandará estratégias específicas do programa de controle e prevenção de Aids paulista, como as que já vêm sendo implementadas em outros países.
“A pior resposta aos antiretrovirais apresentada por esse grupo etário necessita ser mais estudada. Em parte, ela pode ser atribuída à diminuição natural da resposta imune entre os idosos e também à maior prevalência de co-morbidades, muitas vezes tratadas com medicamentos que deprimem o sistema imunitário", apontou Waldman.
Segundo o pesquisador, algumas das possíveis implicações em políticas públicas dessas mudanças no perfil da Aids no Estado de São Paulo poderão ser a necessidade de recursos para pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que possibilitem condições para a criação de novas estratégias para o tratamento e acompanhamento desses pacientes afetados pela doença, de evolução crônica, e que são vulneráveis, por exemplo, aos efeitos colaterais decorrentes do uso prolongado de medicamentos.
Um dos resultados do projeto foi um conjunto de indicadores sociais, demográficos e programáticos para o monitoramento da epidemia de Aids no estado de São Paulo, que foram disponibilizados na forma de um aplicativo no site do CRT DST/Aids para os gestores municipais, que são responsáveis pela execução do programa no estado.

FONTE: http://estadao.com.br/noticias/vidae,pesquisa-aponta-mudancas-no-perfil-da-aids-em-sao-paulo,834022,0.htm 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Casos de DST dobram entre idosos nos últimos 10 anos

No Brasil, os casos de aids em idosos também dobraram entre 2000 e 2011

O número de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre pessoas acima dos 50 anos dobrou na última década. O dado alarmante acaba de ser publicado em um editorial do periódico médico Student BMJ. Entre as doenças que despontam na lista de transmissões citadas pelo estudo estão sífilis, clamídia e gonorreia.
No editorial do Student BMJ, os médicos Rachel von Sinson, do King’s College London, e Ranjababu Kulasegaram, do St Thomas’ Hospital London, citam uma pesquisa que mostra que 80% dos adultos entre 50 e 90 anos são sexualmente ativos. Estatísticas mostram um aumento nos casos de sífilis, clamídia e gonorreia na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá nas pessoas entre 45 a 64 anos.
Existem ainda poucas pesquisas sobre as razões por trás do aumento no número dessas doenças. Uma das hipóteses é a de que ela se deva às mudanças físicas — mulheres na menopausa são mais vulneráveis a uma DST. Além disso, alguns dados mostram que os homens que usam drogas contra a disfunção erétil têm mais chances de serem diagnosticados com uma DST no primeiro ano de uso do remédio.
De acordo com os autores, de posse desses dados, os médicos deveriam encorajar discussões sobre sexo seguro, independente da idade do paciente. "O profissional não deve deixar de investigar infecções sexualmente transmissíveis em idosos."
Brasil — No Brasil, o Ministério da Saúde não tem dados sobre o índice de transmissões das DSTs, porque a notificação não é obrigatória. A única doença a ter registro é a aids. Segundo dados do Boletim Epidemiológico Aids e DST/2011, feito pelo Ministério, o número de novos casos entre pessoas acima de 50 anos passou de 2.707, em 2000, para 5.521, em 2010 – um aumento de 103%.
De acordo com Jean Gorinshteyn, infectologista responsável pelo Ambulatório do Idoso do Hospital Emílio Ribas, esse aumento no número de casos pode estar sendo causado pela combinação de drogas para disfunção erétil e falta de costume do uso da camisinha. “Essas pessoas não estão acostumadas a usar camisinha, e quando a usavam era para evitar uma concepção indesejada, não uma DST”, diz.
Entre os idosos, os homens são as principais vítimas: no ambulatório coordenado por Gorinshteyn, 75% dos infectados são do sexo masculino. Dos cerca de 120 pacientes (entre homens e mulheres) atendidos no local, 90% têm entre 60 e 65 anos, 80% são heterossexuais e 78% são casados. "A mulher normalmente tem uma baixa na libido com a menopausa. Já o homem, com a existência de drogas contra a disfunção erétil, acaba, muitas vezes, prolongando sua vida sexual”, diz o especialista.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/casos-de-dst-dobram-entre-idosos-nos-ultimos-10-anos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Saber lidar com sentimentos reprimidos libera as tensões do corpo

"Permita que suas emoções sejam expressas de maneira consciente e não mais pelo corpo em forma de tensões, dores, ou alguma outra doença. Todo sentimento reprimido sente a necessidade de ser expresso e quanto menos consciência você tiver do que sente, mais ele buscará formas diferentes de expressão"


Nossas emoções são expressas em nosso corpo antes mesmo que possamos percebê-las na consciência. Ao observar o seu corpo com atenção, você poderá identificar algumas emoções que estão presentes nele. Repare na sua postura nesse momento, não se mexa e observe todo seu corpo! Sente dor em alguma parte? Consegue perceber qual região está mais tensa e contraída? Você está com seus ombros contraídos como sinal de tensão? Nem sempre é possível perceber facilmente.

Para aumentar a percepção de suas tensões, solte seus ombros nesse momento. Percebeu alguma diferença? E suas mãos, estão soltas ou rígidas? Solte a musculatura e perceba a diferença. E sua língua, está presa ao palato, ao céu da boca? A arcada superior de seus dentes está apertando a arcada inferior causando tensão e dor?

Fazemos isso muitas vezes sem percebermos. Afaste levemente a arcada superior dos dentes da inferior e afaste também sua língua do palato. E suas pálpebras? Tensas, cansadas, como sinal de estresse? Relaxe-as... Feche seus olhos por alguns segundos e, depois os abra para continuar a leitura. 
E sua coluna, está curvada? Fique numa postura ereta, solte também seus braços, um pouco mais seus ombros.... Solte o pescoço e a nuca fazendo movimentos para cima, para baixo, vire de um lado e depois para o outro, bem devagar, diversas vezes. Agora solte os músculos de suas pernas e pés... Sentiu alguma diferença do momento que começou ler esse artigo? Faça esse pequeno relaxamento com frequência. Você pode também espreguiçar todo seu corpo logo depois que acordar e antes mesmo de sair da cama, isso o ajudará a se sentir mais relaxado durante o dia. Faça até se tornar um hábito e sinta a diferença. 
Como você tem tratado seu corpo, sua pele? Por que não passar um gostoso creme hidratante depois do banho? Isso não deve ser feito somente em momentos especiais, mas todos os dias. Suas roupas também expressam como se sente. Usa roupas que realmente gosta e que refletem um pouco seu jeito de ser? Você está usando roupas em tons muito escuros ou usa frequentemente? Se responder que sim, pode ser que esteja expressando uma tristeza que nem se deu conta. Por que não usar roupas em tons mais claros, alegres? Procure identificar os sinais em seu corpo e pergunte a si mesmo o que pode estar querendo expressar e no dia a dia sequer percebe.



Desbloqueie as emoções



Se deseja evitar que suas emoções fiquem bloqueadas e reprimidas em seu corpo é importante permitir que as emoções que sente sejam expressas de outra forma. Qual o sentimento que você está sentindo agora ou minutos antes de começar a ler? Consegue identificá-lo? Se não souber o que está sentindo, pergunte novamente, agora em voz alta e ouça a resposta. Se ainda assim sentir dificuldade, escreva a pergunta e deixe fluir a resposta. No começo pode sentir uma certa dificuldade, mas se insistir, verá que sua mão correrá livre, como se não tivesse controle do que está escrevendo. 

Permita que suas emoções sejam expressas de maneira consciente e não mais pelo corpo em forma de tensões, dores, ou alguma outra doença. Todo sentimento reprimido sente a necessidade de ser expresso e quanto menos consciência você tiver do que sente, mais ele buscará formas diferentes de expressão. Para ter saúde é preciso sentir as emoções negativas em vez de escondê-las e ignorá-las como se não as sentisse, e liberá-las. 
Algumas vezes nossos sentimentos podem ser expressos e liberados pela simples verbalização, como por exemplo, dizendo em voz alta: “estou triste”, “estou preocupado”, mas não pare nessas poucas palavras. Para fazer esse exercício é importante que não julgue o que estiver sentindo, pois qualquer julgamento ou crítica poderá fazê-lo bloquear e reprimir o que estiver sentindo. Prossiga o exercício sem medo. Depois de identificado seus sentimentos, pergunte-se qual o motivo que gerou cada sentimento. Não importa se está triste pelo simples fato não ter recebido um telefonema que esperava ou pela perda que está passando. 
Todo e qualquer sentimento é importante e deve ser respeitado, não há sentimento maior ou menor, certo ou errado, mas sim seus sentimentos! Traduza em palavras a situação que o preocupa. Pode ser que ao perguntar o que está sentindo... comece a chorar antes mesmo de identificar o motivo, mas saiba que ele está dentro de você e precisa ser liberado e para isso é importante que o expresse verbalmente ou se preferir, escrevendo. Faça isso até identificar tudo que está sentindo e esgotar todas as respostas. 
Lembre-se de não julgar, nem criticar, pois ao fazer isso irá gerar outro sentimento: a culpa, e que nada o ajudará, só trará a necessidade, ainda que inconsciente, de punição. Responsabilidade sim, culpa não!

Quando cuidamos de nosso corpo e nossos sentimentos com respeito, carinho, somos inundados de amor por nós mesmos e aos poucos vamos criando uma nova imagem de nosso corpo e mente, e que em alguns momentos é tudo que precisamos!

por Rosemeire Zago

Dúvida Vasectomia

Após a cirurgia de vasectomia, a quantidade de líquido permanece ou sofre alterações? Me responda, por favor.

Os espermatozoides são produzidos nos testículos e, caminhando pelos canais deferentes, unem-se ao líquido  que é produzido na vesícula seminal e ao líquido produzido pela próstata para neutralizar o PH vaginal. Todos estes componentes juntos formam o sêmen. 
Durante a cirurgia de vasectomia, ocorre um pequeno corte nos canais deferentes (os quais podem ser vistos na figura). Porém, a produção de espermatozoides e dos líquidos produzidos pela vesícula seminal e pela próstata permanecem inalterados. A única diferença é que os espermatozoides não conseguem se juntar aos líquidos, uma vez que os canais deferentes foram 'cortados'.
Portanto, após a cirurgia de vasectomia, o homem continua ejaculando, porém, seu sêmen não contém espermatozoides, conferindo-o esterilidade.
Confira na figura abaixo que nenhum órgão é afetado, além do corte realizado no canal deferente:


Esperamos ter ajudado, Gecopros.