segunda-feira, 16 de julho de 2012

Campinas aprova nome social de transexual em documentos

Nome social deve ser incluído em todos os registros municipais relativos aos serviços públicos


As lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de Campinas, no interior de São Paulo, já podem usar o nome social nos registros de atendimento dos serviços públicos municipais, como fichas de cadastro, formulários, prontuários, registros escolares e outros documentos afins.

O decreto que garante o uso de nome social, que é adotado pelas travestis e transexuais para indicar sua identidade e a forma que são identificadas em sua comunidade e em seu meio social, foi publicado no Diário Oficial do Município de terça-feira.

De acordo com o coordenador de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual, Paulo Reis dos Santos, esse é um passo fundamental para o reconhecimento da identidade das travestis e dos transexuais. "Essa foi uma demanda do movimento social LGBT e visa evitar o constrangimento que essas pessoas passam quando são chamadas pelo nome masculino em locais de atendimento público como escolas, centros de saúde, etc", explicou Reis.

Segundo o decreto, os órgãos da administração pública (direta e indireta) devem incluir e usar o nome social das pessoas travestis e transexuais em todos os registros municipais relativos aos serviços públicos.

Para que o nome social seja incluído, o interessado deverá preencher um formulário, onde será anotado, entre parênteses o nome social, antes do respectivo nome civil. A solicitação também deverá ser por escrito no caso de necessidade de produção de documento de identificação, como crachás.

Fonte: G1 - 21/06/2012
http://www.revistasimplesassim.com/noticias_exibir.php?id=123

terça-feira, 10 de julho de 2012

Artigo: Imagem corporal de mulheres com câncer de mama


Imagem corporal de mulheres com câncer de mama:
uma revisão sistemática da literatura


A mulher passa por um importante processo de reformulação da imagem corporal quando lida com o câncer de mama. Este artigo objetiva a compreensão da relação que o câncer de mama e seus tratamentos têm no processo de (re)elaboração da imagem corporal das mulheres, visando assim ao fomento de subsídios para a formação e a capacitação de profissionais de saúde mais atentos à promoção da qualidade de vida delas. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de artigos científicos publicados entre 2004 e 2009 disponíveis em três bases de dado; 56 artigos foram revisados e agrupados em quatro categorias. Destacamos a necessidade de mais estudos que contemplem características socioculturais de mulheres com câncer de mama, sobre diferenças na (re)elaboração da imagem corporal de mulheres jovens e de mulheres mais velhas, e de publicações brasileiras sobre a experiência pessoal e aspectos socioculturais específicos de mulheres com câncer de mama.

Santos DB, Vieira EM. Ciência & Saúde Coletiva, 16(5):2511-2522, 2011

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Novo teste caseiro de HIV, pela saliva, é aprovado nos EUA


A agência americana Food and Drug Administration (FDA), que é responsável pela regulamentação de alimentos e remédios, aprovou o primeiro teste caseiro contra o vírus HIV ou Aids, pela saliva. O aparelho se chama OraQuick e foi desenvolvido pela empresa OraSure.

O OraQuick dá o resultado entre 20 à 40 minutos. Ele apresenta a presença do HIV pela saliva com uma haste bucal. O lançamento do produto está previsto para outubro e chegará às lojas com dois preços diferentes. Ele vai custar cerca de R$ 35 para profissionais de saúde e R$ 120 para os consumidores. O segundo valor é idealizado para cobrir custos com uma central de antendimento telefônico gratuita para fornecer informações para os seus usuários.

A FDA alega que o método não é 100% preciso, o que significa que o OraQuick poderá falhar em algumas situações. Já em pacientes que não tem o HIV o teste se mostrou 99% preciso.

FONTE: www.sidneyrezende.com/noticia/176393+oraquick+o+mais+novo+teste+caseiro+de+hiv+foi+aprovado+nos+eua